Max Cavalera precisa seguir em frente e parar de viver na nostalgia do Sepultura



Max e Igor Cavalera estão excursionando pelos Estados Unidos com seus companheiros de Cavalera Conspiray, Marc Rizzo e o baixista Johny Chow, tocando todo o álbum Roots na íntegra para comemorar 20 anos de lançamento do álbum.

Como principais compositores do Sepultura na época, Max e Igor tem todo o direito de relembrar um trabalho que eles participaram, ajudaram a criar e colocaram ali sua impressão digital. Mas além de alimentar o passado, os irmãos Cavalera estão perpetuando uma rixa antiga, que já gerou inúmeras discussões inúteis e repetidamente aparece para questionar a qualidade e legitimidade do Sepultura atual, que como sempre trabalha calado, focado e fazendo o que sabe e gosta sem ligar para as críticas.

Max nos últimos anos parece nostálgico com relação a sua ex-banda, fala mais do seu passado do que de sua carreira com o Soulfly, que inclusive já tem mais álbuns que o próprio Sepultura com ele nos vocais. Ele tentou um retorno sem sucesso e agora parece frustrado por não poder reaver a banda que criou e a cada pergunta dos repórteres ele morde a isca e tenta denegrir a imagem do Sepultura atual.

Max deveria seguir o exemplo de seus ex-colegas, pensar no futuro, valorizar o que tem hoje e seguir em frente, viver na nostalgia fazendo cover de sua antiga banda só vai alimentar essas feridas do passado.




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